Registro do seminário promovido em março de 2005 pela agência Ambiente JÁ, em Porto Alegre. As palestras (com gráficos), os debates, perguntas e respostas no encontro em que empresários do setor florestal e ambientalistas debruçaram-se juntos sobre os investimentos em andamento no Sul do Brasil.

O plantio de árvores exóticas não é novidade no território gaúcho. Há mais de 100 anos, pensando inicialmente em proteger o gado dos rigores do clima e depois como fonte de madeira para o consumo local, os fazendeiros mantêm o hábito de plantar capões de eucaliptos em suas propriedades. O pampa é todo pontilhado desses mosaicos arbóreos. E não são poucos os proprietários que ao longo do século XX aprenderam a tirar uma receita financeira mediante a venda de lenha, mourões, postes e escoras para construção civil.

A Silvicultura como atividade econômica regular adquiriu contornos nítidos a partir dos anos 60, quando o incentivo fiscal ao reflorestamento de origem ao cultivo sistemático de espécies vegetais de crescimento rápido como acácia negra (para a indústria de tanino), os pinheiros exóticos (para a indústria de móveis) e o eucalipto, que passou a ser plantado maciçamente para suprir a indústria de celulose implantada em Guaíba/RS no início dos anos 70 pelo grupo norueguês Borregaard.

Acabamento: Brochura

Ano: 2005

Autor: Geraldo Hasse, Organizador

Edição: 1

Editora: Rigel

ISBN: 85-87270-09-5

Páginas: 112

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